Tombamento e resolução do Conpresp impedem modernização do estádio sem avaliação dos impactos para o patrimônio público
A parceria entre Corinthians e a Prefeitura pela concessão do estádio municipal do Pacaembu pode não deslanchar, o que colocaria fim, mais uma vez, ao sonho corintiano de ter “casa própria”.
Isso porque o estádio é tombado, o que dificulta qualquer reforma externa e interna que o clube queira fazer. Segundo o secretário dos esportes da cidade, Walter Feldman, o acordo gira em torno de R$ 200 milhões e prevê o uso pelo time da capital como mandante durante 30 anos. Pela quantia, a equipe do Parque São Jorge teria direito a modernização de sua “moradia provisória”.
“Pela lei, o Corinthians estaria proibido de fazer qualquer mudança externa e, todo projeto para modernização interna dependeria de aprovação do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico [Conpresp]”, disse Feldman em entrevista ao Abril.com.
Ainda segundo o secretário, ainda não há definições quanto a distribuição de renda de cada partida. O Corinthians pode ou não ter 100% do dinheiro arrecadado direcionado para os seus cofres.
“Ainda está longe de ter um acordo e esse valor de R$ 200 milhões é visão muito por cima. Na verdade, é o mínimo de investimento que o estádio precisa para ser modernizado”, reforçou Feldman.
Segundo o Abril.com apurou, o clube precisaria do aval do Conpresp para fazer alterações no estádio, tombado pela entidade em 1988. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, qualquer intervenção na estrutura e na fachada do estádio precisa ser submetida à avaliação prévia da entidade.
Entenda o caso
Na última segunda-feira, o prefeito Gilberto Kassab, por meio do então secretário de esportes Walter Feldmann, demonstrou interesse em repassar o estádio ao Corinthians. Para isso, o clube desembolsaria R$ 200 milhões e teria direito de explorar o local por 30 anos.
http://www.abril.com.br/noticia/esportes/no_297486.shtml
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