Presidente fica insatisfeito com atraso na entrega do contrato e diz que grupo está abrindo espaço para outros projetos
O que parecia certo pode ganhar tom de novela no Corinthians. Irritado com o atraso na entrega do contrato para a construção do tão sonhado estádio, o presidente Andrés Sanches não descarta cancelar o acordo com o grupo Egesa/Seebla caso a documentação não seja entregue na próxima quarta-feira.
O consórcio já adquiriu o terreno na Marginal Tietê, a dois quilômetros do Parque São Jorge, por cerca de R$ 80 milhões, mas ainda não enviou ao Timão a minuta do contrato. O prazo vencia no dia 28 de julho, porém, foi adiado por duas vezes a pedido das empresas e deixou descontente o dirigente.
Escalado depois de tantas maquetes feitas sobre seu estádio, o Corinthians quer garantias de que a obra não ficará apenas no papel ou terá outros problemas. O clube exige um seguro caso o grupo mineiro não tenha dinheiro para completar a construção.
- O prazo venceu e eles podem abrir espaço para outro projeto. Não temos mais qualquer compromisso depois que passou do dia 28. Queremos que seja com eles, mas outras propostas podem aparecer - afirma o mandatário alvinegro.
Apesar de não confirmar, Sanches cogitar dar continuidade ao sonho de levantar um estádio no terreno onde atualmente está localizado o Centro de Treinamentos de Itaquera. O projeto, que está pronto, foi elaborado pelo engenheiro Marcelo Tessler e prevê que o local tenha capacidade para 77 mil pessoas contra 52 da Egesa/Seebla.
O que facilitaria a construção é o fato de o Corinthians ser o proprietário do terreno. Ele foi cedido em 1988 ao clube pelo período de 90 anos, desde que lá fosse levantado um estádio. Temendo perder o local, o Timão construiu um CT, atualmente utilizado pelas categorias de base.
http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Corinthians/0,,MUL716173-9862,00-ANDRES+AMEACA+ROMPER+COM+CONSOCIO+RESPONSAVEL+PELO+NOVO+ESTADIO.html
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