São Paulo (SP) - A diretoria do Corinthians espera formalizar contrato para construção de um estádio próprio até a próxima semana, dentro do prazo remarcado com o consórcio Egesa/Seebla. Após dois meses de atraso, as empresas apresentaram o projeto detalhado da obra ao clube, aprovado pelo vice-presidente eleito Heleno Maluf.
“Ainda não fechamos o contrato, mas estamos nos finalmentes. Em mais alguns dias, isso será definido”, garantiu o dirigente à Gazeta Esportiva.Net. “Nesse finalzinho, falta apenas um acerto com os sócios dos terrenos e o início dos trâmites burocráticos na prefeitura”, acrescentou.
O Corinthians, no entanto, trata com cautela o negócio com o consórcio Egesa/Seebla, proposto pelo contestado conselheiro Edgar Soares. O clube exige garantias para concretizá-lo. Os investimentos do projeto (em torno de R$ 450 milhões) caberiam integralmente às empregas, que resgatariam recursos com, entre outros, a comercialização de camarotes e do nome do estádio.
Dois amplos terrenos localizados na marginal do Rio Tietê, próximos ao Parque São Jorge, abrigarão a nova casa do Corinthians, que terá capacidade para 52 mil pessoas. A previsão é que as obras demorem cerca de três anos para serem concluídas, o que impossibilitaria o sonho de inaugurar a arena em 2010, ano do centenário do clube.
Até lá, o Corinthians poderá voltar a utilizar o Parque São Jorge em alguns de seus jogos. O projeto para reforma da Fazendinha, que receberia cerca de 15 mil torcedores, é conduzido pela arquiteta Patrícia Anastassiadis. Mas não deverá ser viabilizado ainda para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro, conforme desejava o presidente Andrés Sanchez.
Segundo Heleno Maluf, o Corinthians não conseguirá cumprir as exigências do Departamento de Controle de Uso de Imóveis (Contru) antes de 22 de novembro, data de seu último jogo como mandante na competição, contra o Avaí. “Não deve dar tempo”, reconheceu o vice-presidente, designado por Sanchez para acompanhar o planejamento do novo estádio do clube.
* Colaborou Luiz Ricardo Fini
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