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16/07/2008

Problema burocrático pode atrasar acerto de estádio corintiano

A diretoria do Corinthians soube no início da semana que dificilmente conseguirá resolver até 28 de julho o entrave dos terrenos na Marginal Tietê. A data é o limite imposto pelo presidente Andres Sanches para o consórcio formado pelas empresas Egesa e Seebla, que pretende construir o estádio corintiano e entregar as garantias exigidas, entre elas os dois imóveis, no nome do Corinthians.
O problema não é dinheiro. Como foi noticiado em 17 de abril, o valor dos terrenos já está acertado por R$ 80 milhões aproximadamente. A questão é que um dos imóveis pertence a uma massa falida, da ex-empresa Dom Vital Transportes Ultras. E a burocracia para destravar a matrícula do terreno está dando trabalho.

O cartório não pretende registrar a matrícula de um terreno que pertença a uma empresa que faliu. E o motivo é simples: se ex-funcionários vencerem processos contra a empresa na Justiça, o imóvel pode ser usado como forma de pagamento. E o modo como o terreno será negociado tem que ser definido pela Justiça, e não mais pelos ex-proprietários.

"Estamos esperando ainda uma definição disso. Mas agora é fato: do dia 28 de julho não passa", disse o vice-presidente Heleno Maluf, que cuida da negociação.

Por esse imbróglio administrativo que um plano B já foi apresentado a Andres. Na verdade é um projeto que disputava com o da Egesa/Seebla, em janeiro, o direito de ser o escolhido: levantar o estádio em Itaquera, onde hoje fica o CT das categorias de base. Já há investidores interessados nesse projeto: Cosipa e ABN Amro Bank, os mesmos que devem investir R$ 20 milhões para construir um bom CT no Parque Ecológico do Tietê.

A amigos, Sanches disse que sempre preferiu a opção por Itaquera, mas que não tem o poder de decidir isso sozinho. E que o consórcio, alegando que a rede de supermercados Wal-Mart estava de olho nos terrenos, fez lobby para que a assinatura da carta de intenções fosse feita rapidamente porque facilitaria a compra.

Além dos terrenos em nome do clube (o outro pertence ao empresário Jorge Yunes, do ramo de editoras), o Corinthians quer um seguro que cubra 75% da obra caso algo ocorra com o consórcio Sem isso, não há assinatura.

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