O discurso ainda é o de "estamos esperando a minuta do contrato", mas ninguém no Corinthians, a não ser o vice-presidente Heleno Maluf, que comandou a negociação, acredita que a minuta do contrato será entregue pelo consórcio Egesa/Seebla para a construção do estádio em terreno na Marginal do Tietê.
"Estamos esperando. Por enquanto nada, mas já avisei: eles não têm mais preferência alguma. Já estudamos novos caminhos", admitiu o presidente Andrés Sanchez.
A expressão "novos caminhos", na verdade, significa na verdade levantar o estádio no terreno onde hoje fica o CT das categorias de base, em Itaquera. O projeto que disputava com o da Egesa/Seebla, apresentado pelo conselheiro Edgar Ortiz, voltou à pauta. E já tem até investidores: o ABN Amro-Bank e a Cosipa estariam dispostos a investir no projeto.
O presidente corintiano reafirma que até 2011 o corintiano deve ter o seu estádio. O projeto mira também a Copa do Mundo de 2014, que será disputada no Brasil. O objetivo é ser incluído na lista de possíveis campos a receber jogos, apesar de hoje o Morumbi ser o favorito a levar a vaga - o Palmeiras, que vai reformar o Palestra Itália, também está de olho.
Andrés desdenhou mais uma vez da possibilidade de negociar com a prefeitura de São Paulo para "receber" o Pacaembu, por causa da inviabilidade de ganhar dinheiro com o estádio. O Corinthians não quer apenas uma casa para jogar, mas um local que gere receitas. O exemplo é o Camp Nou, do Barcelona, que o vice-presidente financeiro Raul Corrêa e Silva conheceu no ano passado.
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14/08/2008
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