A Prefeitura de São Paulo espera que o fracasso de mais um projeto para construção de estádio próprio do Corinthians motive o presidente Andrés Sanchez a aceitar a concessão onerosa do Pacaembu. Para se tornar proprietário do estádio municipal pelos próximos 30 anos, o clube precisa investir cerca de R$ 200 milhões em sua modernização.
“Sempre pedimos ao Andrés Sanchez e a outros dirigentes do Corinthians que analisassem o Pacaembu como uma alternativa. Em geral, deveria ser o contrário, com o clube nos procurando. Mas não tem problema, pois conservamos um grande respeito pela nação corintiana. O Pacaembu é a casa do Corinthians”, discursou o secretário de esportes Walter Feldman, à GE.Net.
Na quinta-feira, ao anunciar, cabisbaixo, o fim da parceria com o consórcio Egesa/Seebla para erguer uma arena na marginal do Rio Tietê, Sanchez reconheceu a possibilidade de negociar com a Prefeitura de São Paulo: “O ideal seria um novo estádio. Mas, diante do que temos, o Pacaembu é uma possibilidade”.
“Só que, desde que o projeto do estádio do Corinthians não deu certo, não fomos procurados pelo clube”, lamentou Feldman. “É bom que se diga que nunca torcemos pelo fracasso de outros projetos do Corinthians. Apenas apresentamos o Pacaembu como solução. Digo isso sempre que converso com o Andrés Sanchez e o Luís Paulo Rosenberg [vice-presidente de marketing]”, acrescentou.
Segundo Heleno Maluf, vice-presidente do Corinthians e encarregado por Andrés Sanchez das negociações com o consórcio Egesa/Seebla, é mais vantajoso investir R$ 400 milhões em um estádio novo do que a metade desse valor no Pacaembu. Na época em que fez a comparação, no entanto, ainda havia esperanças de construção da arena próxima ao Parque São Jorge.
Feldman lembra que o Corinthians poderá recorrer ao auxílio da iniciativa privada para arcar com a exigência da Prefeitura, que fiscalizaria as reformas do Pacaembu. “Só com essa ajuda de empresas seria viável. O Pacaembu carece de um investimento forte para ser modernizado, com construção de estacionamentos, entre outras coisas. Já fizemos tudo o que estava ao nosso alcance, com uma reforma de R$ 6 milhões. A concessão, então, seria boa para todo mundo”, concluiu o secretário de esportes.
Para jogar no Pacaembu, o Corinthians paga de aluguel R$ 17 mil em partidas realizadas durante o dia e R$ 20 mil à noite. Ou entre 12% a 15% do valor da renda arrecadada, se o montante for maior. A Prefeitura de São Paulo conseguiria juntar os R$ 200 milhões com que pretende reformar o estádio após a realização de 10.000 jogos noturnos.
fonte:http://www.superesportes.com.br/ed_esportes/005/template_esportes_005_101808.shtml
“Sempre pedimos ao Andrés Sanchez e a outros dirigentes do Corinthians que analisassem o Pacaembu como uma alternativa. Em geral, deveria ser o contrário, com o clube nos procurando. Mas não tem problema, pois conservamos um grande respeito pela nação corintiana. O Pacaembu é a casa do Corinthians”, discursou o secretário de esportes Walter Feldman, à GE.Net.
Na quinta-feira, ao anunciar, cabisbaixo, o fim da parceria com o consórcio Egesa/Seebla para erguer uma arena na marginal do Rio Tietê, Sanchez reconheceu a possibilidade de negociar com a Prefeitura de São Paulo: “O ideal seria um novo estádio. Mas, diante do que temos, o Pacaembu é uma possibilidade”.
“Só que, desde que o projeto do estádio do Corinthians não deu certo, não fomos procurados pelo clube”, lamentou Feldman. “É bom que se diga que nunca torcemos pelo fracasso de outros projetos do Corinthians. Apenas apresentamos o Pacaembu como solução. Digo isso sempre que converso com o Andrés Sanchez e o Luís Paulo Rosenberg [vice-presidente de marketing]”, acrescentou.
Segundo Heleno Maluf, vice-presidente do Corinthians e encarregado por Andrés Sanchez das negociações com o consórcio Egesa/Seebla, é mais vantajoso investir R$ 400 milhões em um estádio novo do que a metade desse valor no Pacaembu. Na época em que fez a comparação, no entanto, ainda havia esperanças de construção da arena próxima ao Parque São Jorge.
Feldman lembra que o Corinthians poderá recorrer ao auxílio da iniciativa privada para arcar com a exigência da Prefeitura, que fiscalizaria as reformas do Pacaembu. “Só com essa ajuda de empresas seria viável. O Pacaembu carece de um investimento forte para ser modernizado, com construção de estacionamentos, entre outras coisas. Já fizemos tudo o que estava ao nosso alcance, com uma reforma de R$ 6 milhões. A concessão, então, seria boa para todo mundo”, concluiu o secretário de esportes.
Para jogar no Pacaembu, o Corinthians paga de aluguel R$ 17 mil em partidas realizadas durante o dia e R$ 20 mil à noite. Ou entre 12% a 15% do valor da renda arrecadada, se o montante for maior. A Prefeitura de São Paulo conseguiria juntar os R$ 200 milhões com que pretende reformar o estádio após a realização de 10.000 jogos noturnos.
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