Clube paulista reabre negociações para ficar com o estádio que a Fiel sempre chamou de “seu”
Assim que assumiu a presidência do Corinthians, em 2007, Andrés Sanchez foi procurado pelo secretário municipal de Esportes de São Paulo, Walter Feldman. A proposta: receber o Pacaembu de bandeja da prefeitura.
O estádio muncipal dá prejuízo à cidade (gasta-se três vezes mais do que se arrecada com ele). Seria possível fazer uma concessão dirigida, como aconteceu no Rio com o Engenhão para o Botafogo. O Timão teria de se responsabilizar pelas reformas estruturais de modernização (banheiros, camarotes etc.), em parceria com (a ser bancado por, na verdade) uma construtora. A prefeitura seria parceira para conseguir as autorizações necessárias para a reforma.
Na época, Sanchez achou mais interessante a proposta de receber um estádio novinho em folha, do consórcio mineiro composto pelas construtoras Egesa/Seebla. Mas o negócio não vingou. E o clube agora se interessa (seriamente) em pegar o Pacaembu.
O projeto é a menina dos olhos do vice-presidente de marketing, Luis Paulo Rosemberg, que acredita em acordo rápido com os principais candidatos à prefeitura paulistana. O “problema”: a candidta Marta Suplicy teria o plano de construir um estádio olímpico na cidade (visando à Copa de 2014), onde hoje fica o Campo de Marte, na zona norte. E, eventualmente, repassar esse estádio (e não o Pacaembu) ao clube. Procurada por Placar, a assessoria de Marta não se pronunciou a respeito. Mas o Corinthians acredita que convenceria a candidata também, caso seja eleita.
Em entrevista à Placar, Rosemberg fala até em pintar o tradicional estádio municipal de preto-e-branco. E que os fãs de esporte (não corintianos) não se desesperem. O Museu do Futebol, inaugurado esta semana, não entraria no pacote do Timão.
http://placar.abril.com.br/materias/pacaembu/
02/10/2008
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