365 dias sem derrota para um dos arquirrivais paulistas. Foram oito vitórias nos últimos nove jogos. Chupa Freguesada!!
Histórico dos Confrontos
Contra a Porcada:
Palmeiras 0 x 1 Corinthians 06/02/2011
Corinthians 1 x 0 Palmeiras 24/10/2010
Palmeiras 1 x 1 Corinthians 01/08/2010
Corinthians 1 x 0 Palmeiras 31/01/2010
Contra os Bambis:
São Paulo 0 x 2 Corinthians 07/11/2010
Corinthians 3 x 0 São Paulo 22/08/2010
Corinthians 4 x 3 São Paulo 28/03/2010
São Paulo 1 x 1 Corinthians 27/09/2009
Contra os Sardinhas:
Corinthians 0 x 0 Santos 08/05/2011
Corinthians 3 x 1 Santos 20/02/2011
Santos 2 x 3 Corinthians 22/09/2010
Corinthians 4 x 2 Santos 30/05/2010
27/02/2011
27/02/2010
À Nação Corinthiana e Rockeira
Com ajudas 'técnicas' retomamos a vida disso aqui. rs
E como é o ano do tão esperado CENTENÁRIO...
Um clube como o SCCP com seus 100 anos, tem dias bons e dias para serem esquecidos. Um desses dias para serem esquecidos, mas que nunca foi esquecido pela sua Fiel torcida foi o dia da queda. Tínhamos um time que não lembrava nem de longe o Corinthians que aprendemos a amar e respeitar. Não transpiravamos, não lutavamos. Apenas tinhamos preocupações com salários de jogadores chinelinhos, contratação de um técnico que conseguisse acima de tudo dar paz para esse time e ver um presidente sair das capas esportivas para frequentar todo tipo de matéria suja que pudesse existir.
Para muitos ali era o fim.
Mas a torcida ajudou o clube mais uma vez, derrubando seu mandatário e abrindo o caminho para novas conquistas. Vencemos a série B, passeando por estádios nunca visitados, mas lotados para receber de braços abertos o time do povo. Novas músicas foram criadas pela torcida, novos grupos de torcedores surgiam e todos de maneira positiva, pensavam em de alguma maneira ajudar o clube.
Ronaldo não poderia ter parado em um clube diferente. Corinthians e Ronaldo combinam e ambos estão prontos para construir mais um lindo capítulo da história do clube.
Temos ainda outros heróis. Um conhecido como Jorge, valente como nosso santo padroeiro. Temos um zagueiro artilheiro, forças nas laterais, volantes destruidores e um meio de campo construtor. Todos regidos por um mestre calmo e inteligente que guarda toda sua energia para ser utilizado na hora certa.
Estamos juntos com vocês bravos guerreiros, gritando e pulando incondicionalmente, seja vibrando pela vitória ou abraçando vocês no momento de uma derrota. Sabemos que se estivermos juntos, conectados, não existe nada no mundo que pode nos parar. Lutem por essa camisa, não desistam mediante as dificuldades. Essas dificuldades aparecem na nossa vida para que possamos saltar e dar ainda mais valor para nossas conquistas. Suem sangue. Dediquem momentos antes dos jogos para lembrar-se de todas as dificuldades que vocês passaram em suas vidas e perceba o quanto vocês são felizes hoje por terem a chance de representarem o que há de mais lindo e puro no futebol mundial.
Saudações Alvinegras de um rockeiro fanático!
E como é o ano do tão esperado CENTENÁRIO...
Um clube como o SCCP com seus 100 anos, tem dias bons e dias para serem esquecidos. Um desses dias para serem esquecidos, mas que nunca foi esquecido pela sua Fiel torcida foi o dia da queda. Tínhamos um time que não lembrava nem de longe o Corinthians que aprendemos a amar e respeitar. Não transpiravamos, não lutavamos. Apenas tinhamos preocupações com salários de jogadores chinelinhos, contratação de um técnico que conseguisse acima de tudo dar paz para esse time e ver um presidente sair das capas esportivas para frequentar todo tipo de matéria suja que pudesse existir.
Para muitos ali era o fim.
Mas a torcida ajudou o clube mais uma vez, derrubando seu mandatário e abrindo o caminho para novas conquistas. Vencemos a série B, passeando por estádios nunca visitados, mas lotados para receber de braços abertos o time do povo. Novas músicas foram criadas pela torcida, novos grupos de torcedores surgiam e todos de maneira positiva, pensavam em de alguma maneira ajudar o clube.
Ronaldo não poderia ter parado em um clube diferente. Corinthians e Ronaldo combinam e ambos estão prontos para construir mais um lindo capítulo da história do clube.
Temos ainda outros heróis. Um conhecido como Jorge, valente como nosso santo padroeiro. Temos um zagueiro artilheiro, forças nas laterais, volantes destruidores e um meio de campo construtor. Todos regidos por um mestre calmo e inteligente que guarda toda sua energia para ser utilizado na hora certa.
Estamos juntos com vocês bravos guerreiros, gritando e pulando incondicionalmente, seja vibrando pela vitória ou abraçando vocês no momento de uma derrota. Sabemos que se estivermos juntos, conectados, não existe nada no mundo que pode nos parar. Lutem por essa camisa, não desistam mediante as dificuldades. Essas dificuldades aparecem na nossa vida para que possamos saltar e dar ainda mais valor para nossas conquistas. Suem sangue. Dediquem momentos antes dos jogos para lembrar-se de todas as dificuldades que vocês passaram em suas vidas e perceba o quanto vocês são felizes hoje por terem a chance de representarem o que há de mais lindo e puro no futebol mundial.
Saudações Alvinegras de um rockeiro fanático!
31/10/2008
A "VOLTA" DO LED ZEPPELIN SEM PLANT
Depois do Queen com Paul Rodgers, agora é a vez do Led Zeppelin ressurgir das "cinzas"
A Banda planeja sair em uma nova turnê e gravar um novo material de estúdio, pouco se sabe sobre o novo projeto, mas tudo indica um novo retorno sem o vocalista Robert Plant. Em entrevista à rádio BBC, o baixista John Paul Jones contou que Plant não quer participar da empreitada.Em razão disso, um novo vocalista está sendo procurado. "Nós estamos tentando alguns cantores", disse Jones.O retorno da banda incluirá Jones, o guitarrista Jimmy Page e Jason Bonham na bateria, substituindo o falecido pai, John Bonham.A última vez que o Led Zeppelin se reuniu foi em um show em Londres, em dezembro do ano passado.
22/10/2008
DÉBORA MIRANDA
Rapaziada corinthiana do Brasil, elas chegaram! Finalmente recebi as respostas do presidente Andrés Sanches às perguntas enviadas pelos leitores do blog. A primeira parte já havia sido publicada aqui e aqui. Seguem, hoje e amanhã, as duas restantes. Foi falado das promessas de reforma da Fazendinha, de CT e de estádio novo, entre outros assuntos. Leia abaixo.
Por que a dívida do Corinthians é sempre usada como desculpa para tudo o que acontece no clube, se sabemos que não temos a maior dívida entre os clubes brasileiros? E vários deles têm times mais competitivos que os nossos.
Andrés Sanches - Mesmo com uma dívida de mais de R$ 100 milhões da época em que assumi o clube, conseguimos montar uma equipe muito competitiva e contratar jogadores como Douglas, Morais, William, Chicão, Herrera, entre outros, além de um grande treinador como o Mano Menezes.
Quanto tempo acha que levaremos até saldar a dívida?
Andrés Sanches - Já reduzimos a dívida em R$ 8 milhões e até 2011 devemos saudar as dívidas do clube.
Que projetos há agora em vista para a construção do estádio do Corinthians? Temos ouvido falar sobre um projeto para Itaquera, e que haveria empresas interessas em investir. Quanto disso é verdade?
Andrés Sanches - Recebo vários projetos para a construção de estádio, mas sem o dinheiro na frente, uma carta de crédito, não adianta fazer maquete e projeto, nada vai vingar. Se é para fazer o estádio para vender cativa, vender camarote, não precisamos de ninguém, fazemos nós mesmos.
Não acha que o Corinthians, com a torcida que tem, merece um estádio maior que para apenas 50 mil pessoas?
Andrés Sanches - A torcida merece, mas não quero iludir o torcedor, que já foi muito enganado. O dia em que aparecer uma construtora ou um banco com uma carta de crédito de R$ 300 milhões, fazemos o estádio. Mas estádio para mais de 55 mil pessoas fica economicamente inviável a manutenção, por que vamos encher o estádio quatro ou cinco vezes por ano e não tem como mantê-lo. Por isso será no máximo para 55 mil pessoas.
O Corinthians avalia pegar a concessão do Pacaembu? Que tipo de negociação seria boa para o clube nesse sentido?
Andrés Sanches - A prefeitura quer ceder o estádio para o Corinthians em comodato. Nós fizemos algumas propostas e se eles aceitarem nós podemos conversar. Se não, eles continuam com o Pacaembu, nós pagamos aluguel e jogamos lá enquanto não tiver a arena nova.
Muito já se falou sobre as condições precárias do CT. Há algum projeto para a construção de um novo a curto ou médio prazo?
Andrés Sanches - Nós temos um projeto para reformar o CT do Parque Ecológico, mas para isso precisamos antes obter a licença ambiental. Já o CT de Itaquera vem passando neste ano por uma série de reformas, e já pode inclusive receber alguns jogos, como os de futebol feminino. Existe uma equipe lá e as reformas vão continuar. Sabemos que ainda existem algumas deficiências que estão sendo corrigidas.
Havia a promessa de reforma da Fazedinha, e não foi realizada. Pode explicar por quê?
Andrés Sanches - Nós já temos um projeto pronto, só falta o dinheiro. Nós temos aí o problema da Timemania, que não conseguimos ainda o parcelamento da dívida. Assim que nós tivermos o CND, a gente pode entrar com um projeto no governo para arrumar recursos e reformar a Fazendinha para 20 mil pessoas, fazendo quatro ou cinco jogos por ano, de menor repercussão, além do futebol feminino. Assim sentiremos o prazer de voltar a jogar na nossa casa, no nosso estádio, até se ter uma arena nova.
Pretende fazer um carnê de ingressos, que disponibilize pacotes com desconto para quem comprar entradas antecipadas? A partir de quando?
Andrés Sanches - Não. Nosso carnê se baseia nos associados do programa Fiel Torcedor.
Quando o Fiel Torcedor vai melhorar, funcionar de fato como no Grêmio ou no Inter?
Andrés Sanches - O programa já está funcionando. Cada clube gere da forma que achar mais conveniente de acordo com suas necessidades e torcidas.
Há alguma previsão de rever os preços ou de criar planos mais acessíveis aos torcedores que gostariam de se associar ao Fiel Torcedor, mas que com esses valores atuais não têm condições?
Andrés Sanches - Sim, temos em estudo para criar um quarto plano mais acessível ao torcedor.
Não é possível aumentar o desconto, já que o projeto atual não atinge nem os 50% que é possível obter com carteirinha de estudante?
Andrés Sanches - Estamos estudando.
Existe algum projeto voltado especialmente para os corinthianos de fora do Estado de São Paulo, como incentivos, algum tipo de formação de grupos, marketing específico e até mesmo distribuição maior de produtos?
Andrés Sanches - Estamos abrindo as lojas Poderoso Timão em todo o país, aguardamos contatos de todas as regiões. Com relação à formação de “sub-sedes” no interior ou demais estados, foi levantado o assunto, mas no momento está parado.
Moro no RJ e aqui tanto a imprensa quanto dirigentes apóiam e se orgulham da festa da torcida nos estádios, com bandeiras, sinalizadores etc. Em SP, a prefeitura proíbe, a polícia proíbe, o MP proíbe, e a imprensa prefere atacar a torcida. O que o presidente do Corinthians faz de efetivo para que essa postura seja revista e os estádios de São Paulo voltem a ser como há 15 anos, um show de bandeiras, fumaça, músicas?
Andrés Sanches - O Corinthians é favorável que os torcedores possam levar as bandeiras de volta aos estádios, que ficam muito mais bonitos com elas. Levamos uma proposta para a Federação Paulista, para que os detentores das bandeiras fossem cadastrados e se responsabilizassem por ela em caso de alguma confusão. A federação ficou de estudar.
http://colunas.globoesporte.com/deboramiranda/
Por que a dívida do Corinthians é sempre usada como desculpa para tudo o que acontece no clube, se sabemos que não temos a maior dívida entre os clubes brasileiros? E vários deles têm times mais competitivos que os nossos.
Andrés Sanches - Mesmo com uma dívida de mais de R$ 100 milhões da época em que assumi o clube, conseguimos montar uma equipe muito competitiva e contratar jogadores como Douglas, Morais, William, Chicão, Herrera, entre outros, além de um grande treinador como o Mano Menezes.
Quanto tempo acha que levaremos até saldar a dívida?
Andrés Sanches - Já reduzimos a dívida em R$ 8 milhões e até 2011 devemos saudar as dívidas do clube.
Que projetos há agora em vista para a construção do estádio do Corinthians? Temos ouvido falar sobre um projeto para Itaquera, e que haveria empresas interessas em investir. Quanto disso é verdade?
Andrés Sanches - Recebo vários projetos para a construção de estádio, mas sem o dinheiro na frente, uma carta de crédito, não adianta fazer maquete e projeto, nada vai vingar. Se é para fazer o estádio para vender cativa, vender camarote, não precisamos de ninguém, fazemos nós mesmos.
Não acha que o Corinthians, com a torcida que tem, merece um estádio maior que para apenas 50 mil pessoas?
Andrés Sanches - A torcida merece, mas não quero iludir o torcedor, que já foi muito enganado. O dia em que aparecer uma construtora ou um banco com uma carta de crédito de R$ 300 milhões, fazemos o estádio. Mas estádio para mais de 55 mil pessoas fica economicamente inviável a manutenção, por que vamos encher o estádio quatro ou cinco vezes por ano e não tem como mantê-lo. Por isso será no máximo para 55 mil pessoas.
O Corinthians avalia pegar a concessão do Pacaembu? Que tipo de negociação seria boa para o clube nesse sentido?
Andrés Sanches - A prefeitura quer ceder o estádio para o Corinthians em comodato. Nós fizemos algumas propostas e se eles aceitarem nós podemos conversar. Se não, eles continuam com o Pacaembu, nós pagamos aluguel e jogamos lá enquanto não tiver a arena nova.
Muito já se falou sobre as condições precárias do CT. Há algum projeto para a construção de um novo a curto ou médio prazo?
Andrés Sanches - Nós temos um projeto para reformar o CT do Parque Ecológico, mas para isso precisamos antes obter a licença ambiental. Já o CT de Itaquera vem passando neste ano por uma série de reformas, e já pode inclusive receber alguns jogos, como os de futebol feminino. Existe uma equipe lá e as reformas vão continuar. Sabemos que ainda existem algumas deficiências que estão sendo corrigidas.
Havia a promessa de reforma da Fazedinha, e não foi realizada. Pode explicar por quê?
Andrés Sanches - Nós já temos um projeto pronto, só falta o dinheiro. Nós temos aí o problema da Timemania, que não conseguimos ainda o parcelamento da dívida. Assim que nós tivermos o CND, a gente pode entrar com um projeto no governo para arrumar recursos e reformar a Fazendinha para 20 mil pessoas, fazendo quatro ou cinco jogos por ano, de menor repercussão, além do futebol feminino. Assim sentiremos o prazer de voltar a jogar na nossa casa, no nosso estádio, até se ter uma arena nova.
Pretende fazer um carnê de ingressos, que disponibilize pacotes com desconto para quem comprar entradas antecipadas? A partir de quando?
Andrés Sanches - Não. Nosso carnê se baseia nos associados do programa Fiel Torcedor.
Quando o Fiel Torcedor vai melhorar, funcionar de fato como no Grêmio ou no Inter?
Andrés Sanches - O programa já está funcionando. Cada clube gere da forma que achar mais conveniente de acordo com suas necessidades e torcidas.
Há alguma previsão de rever os preços ou de criar planos mais acessíveis aos torcedores que gostariam de se associar ao Fiel Torcedor, mas que com esses valores atuais não têm condições?
Andrés Sanches - Sim, temos em estudo para criar um quarto plano mais acessível ao torcedor.
Não é possível aumentar o desconto, já que o projeto atual não atinge nem os 50% que é possível obter com carteirinha de estudante?
Andrés Sanches - Estamos estudando.
Existe algum projeto voltado especialmente para os corinthianos de fora do Estado de São Paulo, como incentivos, algum tipo de formação de grupos, marketing específico e até mesmo distribuição maior de produtos?
Andrés Sanches - Estamos abrindo as lojas Poderoso Timão em todo o país, aguardamos contatos de todas as regiões. Com relação à formação de “sub-sedes” no interior ou demais estados, foi levantado o assunto, mas no momento está parado.
Moro no RJ e aqui tanto a imprensa quanto dirigentes apóiam e se orgulham da festa da torcida nos estádios, com bandeiras, sinalizadores etc. Em SP, a prefeitura proíbe, a polícia proíbe, o MP proíbe, e a imprensa prefere atacar a torcida. O que o presidente do Corinthians faz de efetivo para que essa postura seja revista e os estádios de São Paulo voltem a ser como há 15 anos, um show de bandeiras, fumaça, músicas?
Andrés Sanches - O Corinthians é favorável que os torcedores possam levar as bandeiras de volta aos estádios, que ficam muito mais bonitos com elas. Levamos uma proposta para a Federação Paulista, para que os detentores das bandeiras fossem cadastrados e se responsabilizassem por ela em caso de alguma confusão. A federação ficou de estudar.
http://colunas.globoesporte.com/deboramiranda/
17/10/2008
CASAGRANDE: 'SOU DEPENDENTE QUÍMICO, UM DOENTE`
Após um ano internado em uma clínica de reabilitação, Walter Casagrande Júnior rompeu o silêncio. Em entrevista ao programa "Altas Horas", da "TV Globo", ele se definiu como um “doente”, admitiu que usava drogas desde os tempos de jogador e revelou que teve uma overdose em frente ao filho de 12 anos. “Casão” começou a se envolver com entorpecentes nos tempos de atleta, mas o problema se agravou com a aposentadoria dos gramados.
- Eu tinha curiosidade por droga desde garoto e, quando comecei, não foi com maconha. Já comecei com coisa mais pesada. Na minha época, não tinha exame antidoping para cocaína, só para anfetamina. Então eu fumava muita maconha, cheirava muita cocaína e jogava normalmente. Mas não usava para jogar. Usava por prazer na sexta-feira, no sábado, e jogava no domingo - contou ele.
A ida para a Itália, onde jogou por oito anos, o afastou temporariamente das drogas, mas o fim da carreira fez com que o problema voltasse com força máxima.
- Logo que cheguei na Itália, voltei a ter contato com a heroína. Usei, mas fiquei com medo e parei. Aí voltei para o Flamengo, depois fui para o Corinthians e continuei sem usar. Quando parei, comecei a jogar tênis e correr, mas havia um vazio em mim. Sentia necessidade daquela adrenalina, daquela euforia que era disputar um Corinthians e Palmeiras com 100 mil pessoas no estádio. Fiquei maluco. Eu nunca vivi o meio do futebol. Vivia o meio da música, do rock, do cinema, tinha envolvimento político. Gostava de viver no limite. Sou da geração em que os ídolos morreram de overdose. Quando parei de jogar aí caí de cabeça nas drogas - disparou o ex-jogador.
Casagrande definiu como “o pior momento deste processo” a overdose que teve em frente ao filho de 12 anos.
- Tenho um poder de autodestruição muito grande. Tive quatro overdoses, uma delas na frente do meu filho de 12 anos. Estávamos em casa e combinamos de sair para jantar. Ele foi tomar um banho e eu aproveitei para ir ao banheiro injetar heroína. Só que a quantidade foi grande demais, e eu tive uma convulsão. Meu filho batia na porta e eu estava me debatendo lá dentro. Fiquei um ano na clinica e ficaria o tempo que fosse preciso para não passar por isso de novo - disparou ele.
Victor Casagrande, seu filho mais velho, de 22 anos, decidiu internar o pai no ano passado, depois de o ex-jogador sofrer um acidente automobilístico e ficar em estado de coma por um dia.
- Quando cheguei ao hospital eu, que tenho 1,91m de altura, estava com 71 kg e várias marcas de drogas injetáveis no braço - revelou Casagrande.
O ex-jogador só teve consciência da amplitude do problema após longo período internado.
- Perdi o controle da minha vida, o contato com a família e os amigos. Só percebi depois de oito meses convivendo apenas com os internos da clínica e vou ter de controlar a dependência para o resto da vida. Comecei a ter dificuldade para trabalhar, mas achava que estava tudo bem. Achei que a droga não me incomodava, que não era um doente - disse Casagrande.
O ex-atacante saiu da clínica há duas semanas e diariamente passa cerca de quatro horas e meia em um hospital com outros pacientes fazendo terapia para evitar recaídas. Ele espera retomar a carreira de comentarista na TV, mas ainda não se sente preparado.
- De todo tempo que passei internado, não tive contato com ninguém de fora nos primeiros oito meses. Então estou acostumado com isso. Por enquanto, não posso nem pensar em entrar em um estádio, por exemplo. É muita gente - explicou ele.
Casão, porém, mostrou que mantém a língua afiada que o fez se destacar na época em que comentava os jogos. Quando questionado se participaria de campanhas de prevenção, esbanjou sinceridade.
- Sou dependente químico. Seria hipócrita dizer ‘não use drogas’. Todos os dias são uma emoção nova para mim a partir de agora. Mas tenho de tomar cuidado, porque eu sou doente - disse Casagrande.
Casão ainda brincou ao analisar o momento do Corinthians, onde fez história quando jogador.
- Quer falar de droga também? - perguntou ele, arrancando risos da platéia.
O ex-jogador assistiu a poucas partidas enquanto esteve internado, mas já notou deficiências na equipe do Timão.
- Para a Série A, o time vai precisar de quatro ou cinco reforços de peso - finalizou ele.
http://www.abril.com.br/noticias/esportes/casagrande-sou-dependente-quimico-doente-144268.shtml
- Eu tinha curiosidade por droga desde garoto e, quando comecei, não foi com maconha. Já comecei com coisa mais pesada. Na minha época, não tinha exame antidoping para cocaína, só para anfetamina. Então eu fumava muita maconha, cheirava muita cocaína e jogava normalmente. Mas não usava para jogar. Usava por prazer na sexta-feira, no sábado, e jogava no domingo - contou ele.
A ida para a Itália, onde jogou por oito anos, o afastou temporariamente das drogas, mas o fim da carreira fez com que o problema voltasse com força máxima.
- Logo que cheguei na Itália, voltei a ter contato com a heroína. Usei, mas fiquei com medo e parei. Aí voltei para o Flamengo, depois fui para o Corinthians e continuei sem usar. Quando parei, comecei a jogar tênis e correr, mas havia um vazio em mim. Sentia necessidade daquela adrenalina, daquela euforia que era disputar um Corinthians e Palmeiras com 100 mil pessoas no estádio. Fiquei maluco. Eu nunca vivi o meio do futebol. Vivia o meio da música, do rock, do cinema, tinha envolvimento político. Gostava de viver no limite. Sou da geração em que os ídolos morreram de overdose. Quando parei de jogar aí caí de cabeça nas drogas - disparou o ex-jogador.
Casagrande definiu como “o pior momento deste processo” a overdose que teve em frente ao filho de 12 anos.
- Tenho um poder de autodestruição muito grande. Tive quatro overdoses, uma delas na frente do meu filho de 12 anos. Estávamos em casa e combinamos de sair para jantar. Ele foi tomar um banho e eu aproveitei para ir ao banheiro injetar heroína. Só que a quantidade foi grande demais, e eu tive uma convulsão. Meu filho batia na porta e eu estava me debatendo lá dentro. Fiquei um ano na clinica e ficaria o tempo que fosse preciso para não passar por isso de novo - disparou ele.
Victor Casagrande, seu filho mais velho, de 22 anos, decidiu internar o pai no ano passado, depois de o ex-jogador sofrer um acidente automobilístico e ficar em estado de coma por um dia.
- Quando cheguei ao hospital eu, que tenho 1,91m de altura, estava com 71 kg e várias marcas de drogas injetáveis no braço - revelou Casagrande.
O ex-jogador só teve consciência da amplitude do problema após longo período internado.
- Perdi o controle da minha vida, o contato com a família e os amigos. Só percebi depois de oito meses convivendo apenas com os internos da clínica e vou ter de controlar a dependência para o resto da vida. Comecei a ter dificuldade para trabalhar, mas achava que estava tudo bem. Achei que a droga não me incomodava, que não era um doente - disse Casagrande.
O ex-atacante saiu da clínica há duas semanas e diariamente passa cerca de quatro horas e meia em um hospital com outros pacientes fazendo terapia para evitar recaídas. Ele espera retomar a carreira de comentarista na TV, mas ainda não se sente preparado.
- De todo tempo que passei internado, não tive contato com ninguém de fora nos primeiros oito meses. Então estou acostumado com isso. Por enquanto, não posso nem pensar em entrar em um estádio, por exemplo. É muita gente - explicou ele.
Casão, porém, mostrou que mantém a língua afiada que o fez se destacar na época em que comentava os jogos. Quando questionado se participaria de campanhas de prevenção, esbanjou sinceridade.
- Sou dependente químico. Seria hipócrita dizer ‘não use drogas’. Todos os dias são uma emoção nova para mim a partir de agora. Mas tenho de tomar cuidado, porque eu sou doente - disse Casagrande.
Casão ainda brincou ao analisar o momento do Corinthians, onde fez história quando jogador.
- Quer falar de droga também? - perguntou ele, arrancando risos da platéia.
O ex-jogador assistiu a poucas partidas enquanto esteve internado, mas já notou deficiências na equipe do Timão.
- Para a Série A, o time vai precisar de quatro ou cinco reforços de peso - finalizou ele.
http://www.abril.com.br/noticias/esportes/casagrande-sou-dependente-quimico-doente-144268.shtml
02/10/2008
UM PACAEMBU (MAIS) CORINTHIANO
Clube paulista reabre negociações para ficar com o estádio que a Fiel sempre chamou de “seu”
Assim que assumiu a presidência do Corinthians, em 2007, Andrés Sanchez foi procurado pelo secretário municipal de Esportes de São Paulo, Walter Feldman. A proposta: receber o Pacaembu de bandeja da prefeitura.
O estádio muncipal dá prejuízo à cidade (gasta-se três vezes mais do que se arrecada com ele). Seria possível fazer uma concessão dirigida, como aconteceu no Rio com o Engenhão para o Botafogo. O Timão teria de se responsabilizar pelas reformas estruturais de modernização (banheiros, camarotes etc.), em parceria com (a ser bancado por, na verdade) uma construtora. A prefeitura seria parceira para conseguir as autorizações necessárias para a reforma.
Na época, Sanchez achou mais interessante a proposta de receber um estádio novinho em folha, do consórcio mineiro composto pelas construtoras Egesa/Seebla. Mas o negócio não vingou. E o clube agora se interessa (seriamente) em pegar o Pacaembu.
O projeto é a menina dos olhos do vice-presidente de marketing, Luis Paulo Rosemberg, que acredita em acordo rápido com os principais candidatos à prefeitura paulistana. O “problema”: a candidta Marta Suplicy teria o plano de construir um estádio olímpico na cidade (visando à Copa de 2014), onde hoje fica o Campo de Marte, na zona norte. E, eventualmente, repassar esse estádio (e não o Pacaembu) ao clube. Procurada por Placar, a assessoria de Marta não se pronunciou a respeito. Mas o Corinthians acredita que convenceria a candidata também, caso seja eleita.
Em entrevista à Placar, Rosemberg fala até em pintar o tradicional estádio municipal de preto-e-branco. E que os fãs de esporte (não corintianos) não se desesperem. O Museu do Futebol, inaugurado esta semana, não entraria no pacote do Timão.
http://placar.abril.com.br/materias/pacaembu/
Assim que assumiu a presidência do Corinthians, em 2007, Andrés Sanchez foi procurado pelo secretário municipal de Esportes de São Paulo, Walter Feldman. A proposta: receber o Pacaembu de bandeja da prefeitura.
O estádio muncipal dá prejuízo à cidade (gasta-se três vezes mais do que se arrecada com ele). Seria possível fazer uma concessão dirigida, como aconteceu no Rio com o Engenhão para o Botafogo. O Timão teria de se responsabilizar pelas reformas estruturais de modernização (banheiros, camarotes etc.), em parceria com (a ser bancado por, na verdade) uma construtora. A prefeitura seria parceira para conseguir as autorizações necessárias para a reforma.
Na época, Sanchez achou mais interessante a proposta de receber um estádio novinho em folha, do consórcio mineiro composto pelas construtoras Egesa/Seebla. Mas o negócio não vingou. E o clube agora se interessa (seriamente) em pegar o Pacaembu.
O projeto é a menina dos olhos do vice-presidente de marketing, Luis Paulo Rosemberg, que acredita em acordo rápido com os principais candidatos à prefeitura paulistana. O “problema”: a candidta Marta Suplicy teria o plano de construir um estádio olímpico na cidade (visando à Copa de 2014), onde hoje fica o Campo de Marte, na zona norte. E, eventualmente, repassar esse estádio (e não o Pacaembu) ao clube. Procurada por Placar, a assessoria de Marta não se pronunciou a respeito. Mas o Corinthians acredita que convenceria a candidata também, caso seja eleita.
Em entrevista à Placar, Rosemberg fala até em pintar o tradicional estádio municipal de preto-e-branco. E que os fãs de esporte (não corintianos) não se desesperem. O Museu do Futebol, inaugurado esta semana, não entraria no pacote do Timão.
http://placar.abril.com.br/materias/pacaembu/
19/09/2008
CRÔNICA - OS QUE NÃO VIVEM SEM VOCÊ, CORINTHIANS!
"Ah, Corinthians, os que te amam vivem por você, e os que dizem odiar, vivem em sua função."
Do "Estadão" de Domingo
Por: Ugo Giorgetti
Próximo da Avenida Pacaembu o carro se viu no meio da saída dos torcedores do Corinthians.
Os ocupantes do carro, entre os quais eu mesmo, começaram imediatamente a reclamar e amaldiçoar o Timão por quase nos bloquear o caminho e transformar o trânsito daquela hora do sábado no inferno habitual dos dias de semana.
De repente alguém dentre nós fez uma pegunta pertinente, mas que ocasionou um longo e embaraçoso silêncio: “ mas afinal, com quem o Corinthians jogou?”
Ninguém soube responder naquele carro onde não havia um único Corinthiano.
Ficamos assistindo a saída daquela torcida com suas camisas, suas bandeiras tudo tão familiar, mas ninguém sabia contra quem tinham jogado.
Nada do adversário, nenhuma informação.
Era como se tivessem jogado contra ninguém, como se comemorassem a vitória sobre algo invisivel, talvez inexistente.
E de repente me ocorreu que essa era a tragédia da segunda divisão: o esquecimento.
Ninguém sabia contra quem o Corinthians tinha jogado porque o time não estava mais entre nós.
Não fazia mais parte das nossas preocupações. Estava num limbo, num vazio, sobre o qual havia as costumeiras noticias nos jornais, com placar, renda, goleadores,etc. Mas contra quem? Quem seriam os times misteriosos que mereciam a atenção daquela enorme massa torcedora?
Nunca tinha me acontecido coisa parecida desde a infância, isto é, excluir o time do Parque São Jorge do meu horizonte de preocupações.
Nunca tinha me acontecido de perdê-lo de vista e principalmente não me preocupar com ele.
Não saber que lugar ocupava na tabela, quando meu time teria de enfrentá-lo, quem estavam contratando, essas coisas que fizeram parte do futebol como eu o entendo por tantos anos.
Sequer me ocorria torcer contra ele, uma das atividades mais agradáveis a que se entregam os não Corinthianos através dos tempos.
O Corinthians definitivamente entrou em outra dimensão e se encontra num mundo a parte.
Sei que os Corinthianos não percebem isso, evidentemente.
Para eles o time está aí, presente, preparando-se para voltar à primeira divisão e eles encaram a segundona como uma competição qualquer.
Abrem os jornais e lá está Mano Menezes.
Ligam a televisão e lá estão as camisas alvinegras como sempre.
Eles não sentem falta do time.
Mas nós sim.
É a nós, os antiTimão de todas as espécies, que o Corinthians faz falta.
Me entristeceu não saber quem era seu adversário ali no trânsito do Pacaembu depois da partida.
Me entristeceu ver o Corintthians tão distante.
Fui atingido subitamente por essa estranha verdade: esse time me faz muita falta.
Constato que pior do que perder para o Corinthians é não tê-lo como adversário.
É sua presença que garante a grandeza dos demais: só se é realmente grande depois de vencer o Corinthians em alguma decisão empolgante, num domingo de sol, com o estádio lotado.
Não ter essa possibilidade é uma perda irreparável.
Há pouco tempo conversando com meu amigo doutor Clovis Lombardi constatamos que os dois, anticorinthianos fervorosos desde a pré-história, nos lembrávamos de todos os nomes de um longínquo, lendário ataque do destácavel clube: Cláudio, Luizinho, Baltazar, Carbone e Mário.
Esse é o time que me atormenta desde a infância e a quem faço um apelo.
Saia logo dessa nebulosa em que se encontra, volte desse lugar misterioso.
Volte, por favor, odiado caríssimo inimigo.
UGO GIORGETTI (palmeirense)
Do "Estadão" de Domingo
Por: Ugo Giorgetti
Próximo da Avenida Pacaembu o carro se viu no meio da saída dos torcedores do Corinthians.
Os ocupantes do carro, entre os quais eu mesmo, começaram imediatamente a reclamar e amaldiçoar o Timão por quase nos bloquear o caminho e transformar o trânsito daquela hora do sábado no inferno habitual dos dias de semana.
De repente alguém dentre nós fez uma pegunta pertinente, mas que ocasionou um longo e embaraçoso silêncio: “ mas afinal, com quem o Corinthians jogou?”
Ninguém soube responder naquele carro onde não havia um único Corinthiano.
Ficamos assistindo a saída daquela torcida com suas camisas, suas bandeiras tudo tão familiar, mas ninguém sabia contra quem tinham jogado.
Nada do adversário, nenhuma informação.
Era como se tivessem jogado contra ninguém, como se comemorassem a vitória sobre algo invisivel, talvez inexistente.
E de repente me ocorreu que essa era a tragédia da segunda divisão: o esquecimento.
Ninguém sabia contra quem o Corinthians tinha jogado porque o time não estava mais entre nós.
Não fazia mais parte das nossas preocupações. Estava num limbo, num vazio, sobre o qual havia as costumeiras noticias nos jornais, com placar, renda, goleadores,etc. Mas contra quem? Quem seriam os times misteriosos que mereciam a atenção daquela enorme massa torcedora?
Nunca tinha me acontecido coisa parecida desde a infância, isto é, excluir o time do Parque São Jorge do meu horizonte de preocupações.
Nunca tinha me acontecido de perdê-lo de vista e principalmente não me preocupar com ele.
Não saber que lugar ocupava na tabela, quando meu time teria de enfrentá-lo, quem estavam contratando, essas coisas que fizeram parte do futebol como eu o entendo por tantos anos.
Sequer me ocorria torcer contra ele, uma das atividades mais agradáveis a que se entregam os não Corinthianos através dos tempos.
O Corinthians definitivamente entrou em outra dimensão e se encontra num mundo a parte.
Sei que os Corinthianos não percebem isso, evidentemente.
Para eles o time está aí, presente, preparando-se para voltar à primeira divisão e eles encaram a segundona como uma competição qualquer.
Abrem os jornais e lá está Mano Menezes.
Ligam a televisão e lá estão as camisas alvinegras como sempre.
Eles não sentem falta do time.
Mas nós sim.
É a nós, os antiTimão de todas as espécies, que o Corinthians faz falta.
Me entristeceu não saber quem era seu adversário ali no trânsito do Pacaembu depois da partida.
Me entristeceu ver o Corintthians tão distante.
Fui atingido subitamente por essa estranha verdade: esse time me faz muita falta.
Constato que pior do que perder para o Corinthians é não tê-lo como adversário.
É sua presença que garante a grandeza dos demais: só se é realmente grande depois de vencer o Corinthians em alguma decisão empolgante, num domingo de sol, com o estádio lotado.
Não ter essa possibilidade é uma perda irreparável.
Há pouco tempo conversando com meu amigo doutor Clovis Lombardi constatamos que os dois, anticorinthianos fervorosos desde a pré-história, nos lembrávamos de todos os nomes de um longínquo, lendário ataque do destácavel clube: Cláudio, Luizinho, Baltazar, Carbone e Mário.
Esse é o time que me atormenta desde a infância e a quem faço um apelo.
Saia logo dessa nebulosa em que se encontra, volte desse lugar misterioso.
Volte, por favor, odiado caríssimo inimigo.
UGO GIORGETTI (palmeirense)
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