Área na Marginal onde estádio deve ser erguido já está negociada
Marcel Rizzo, marcel.rizzo@grupoestado.com.br
A diretoria do Corinthians vai anunciar até o dia 30 que o consórcio formado pelas empresas mineiras Egesa e Seebla acertou a compra do local que o clube sonhava para construir o seu estádio.
Por R$ 80 milhões serão adquiridos os dois terrenos localizados na Marginal do Tietê, sentido Penha/Lapa, a cerca de 2 km do Parque São Jorge. Para a assinatura do contrato definitivo ainda faltarão alguns detalhes, como passar os imóveis para o nome do Timão e o seguro que arque com 75% da obra caso as parceiras não consigam finalizar o projeto no prazo determinado (setembro de 2010).
O vice-presidente Heleno Maluf, encarregado pelo presidente Andres Sanches de acompanhar a negociação, não cravou a compra, mas confirmou ao JT que a transação está bem encaminhada.
“As tratativas estão sim para o final feliz da compra.”
O consórcio e os proprietários dos terrenos chegaram a um acordo depois de reviravoltas, como quando as empresas avisaram ao Corinthians que dificilmente conseguiriam comprar o local desejado. Culpa da perda da prioridade na aquisição. Até 19 de fevereiro, o valor desembolsado seria de R$ 35 milhões. Com o terreno valorizado, o preço chegou a R$ 100 milhões, mas depois recuou.
Sem intenção de pagar mais do que o dobro do inicial, o consórcio deu a segunda opção a Andres Sanches: o ex-terreno da empresa de brinquedos Estrela, no trevo das Rodovias Presidente Dutra e Fernão Dias, que custaria R$ 50 milhões. Ouviu um não.
A negociação dos imóveis foi tratada diretamente pelas empresas com o procurador dos proprietários, Mário de Barros Duarte Garcia, do escritório Duarte Garcia, Caselli Guimarães e Terra, especialistas em grandes transações imobiliárias. Para o Corinthians, valores são indiferentes.
“Para nós, se for R$ 1 ou R$ 10 milhões não interessa. O certo é que não vamos gastar nada nessa negociação”, disse Heleno Maluf.
Adquirido o terreno, o caminho para a assinatura do contrato passa pelo cumprimento de outras exigências, principalmente com relação ao seguro.
Depois de o JT mostrar que a Egesa, uma das parceiras, foi condenada pelo Tribunal de Contas da União a devolver mais de R$ 16 milhões aos cofres públicos , por indícios de superfaturamento na obra de estrada no Tocantins, o Corinthians quer ter a segurança que não herdará um “mico”.
O discurso, porém, é o de que “todas as empreiteiras têm problemas com licitações”. E sem elas não é possível levantar estádio.
23/07/2008
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3 comentários:
kra...mto dahora seu blog...qto à notícia, sinto que dessa vez vai!!!!!!!!!!! vamos esperar algum dirigente vir à público e falar né....
Galera, seria maravilhoso se esse projeto saisse do papel.
Vamos torcer, até porque vai gerar uma ótima receita pro Timão!
Obrigado pelo elogio e fique atento para mais novidades aqui!
Saudações Alvinegras!
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