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23/07/2008

Terreno no papo

Área na Marginal onde estádio deve ser erguido já está negociada

Marcel Rizzo, marcel.rizzo@grupoestado.com.br

A diretoria do Corinthians vai anunciar até o dia 30 que o consórcio formado pelas empresas mineiras Egesa e Seebla acertou a compra do local que o clube sonhava para construir o seu estádio.

Por R$ 80 milhões serão adquiridos os dois terrenos localizados na Marginal do Tietê, sentido Penha/Lapa, a cerca de 2 km do Parque São Jorge. Para a assinatura do contrato definitivo ainda faltarão alguns detalhes, como passar os imóveis para o nome do Timão e o seguro que arque com 75% da obra caso as parceiras não consigam finalizar o projeto no prazo determinado (setembro de 2010).

O vice-presidente Heleno Maluf, encarregado pelo presidente Andres Sanches de acompanhar a negociação, não cravou a compra, mas confirmou ao JT que a transação está bem encaminhada.

“As tratativas estão sim para o final feliz da compra.”

O consórcio e os proprietários dos terrenos chegaram a um acordo depois de reviravoltas, como quando as empresas avisaram ao Corinthians que dificilmente conseguiriam comprar o local desejado. Culpa da perda da prioridade na aquisição. Até 19 de fevereiro, o valor desembolsado seria de R$ 35 milhões. Com o terreno valorizado, o preço chegou a R$ 100 milhões, mas depois recuou.

Sem intenção de pagar mais do que o dobro do inicial, o consórcio deu a segunda opção a Andres Sanches: o ex-terreno da empresa de brinquedos Estrela, no trevo das Rodovias Presidente Dutra e Fernão Dias, que custaria R$ 50 milhões. Ouviu um não.

A negociação dos imóveis foi tratada diretamente pelas empresas com o procurador dos proprietários, Mário de Barros Duarte Garcia, do escritório Duarte Garcia, Caselli Guimarães e Terra, especialistas em grandes transações imobiliárias. Para o Corinthians, valores são indiferentes.

“Para nós, se for R$ 1 ou R$ 10 milhões não interessa. O certo é que não vamos gastar nada nessa negociação”, disse Heleno Maluf.

Adquirido o terreno, o caminho para a assinatura do contrato passa pelo cumprimento de outras exigências, principalmente com relação ao seguro.

Depois de o JT mostrar que a Egesa, uma das parceiras, foi condenada pelo Tribunal de Contas da União a devolver mais de R$ 16 milhões aos cofres públicos , por indícios de superfaturamento na obra de estrada no Tocantins, o Corinthians quer ter a segurança que não herdará um “mico”.

O discurso, porém, é o de que “todas as empreiteiras têm problemas com licitações”. E sem elas não é possível levantar estádio.

3 comentários:

Anônimo disse...

kra...mto dahora seu blog...qto à notícia, sinto que dessa vez vai!!!!!!!!!!! vamos esperar algum dirigente vir à público e falar né....

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse...

Galera, seria maravilhoso se esse projeto saisse do papel.
Vamos torcer, até porque vai gerar uma ótima receita pro Timão!

Obrigado pelo elogio e fique atento para mais novidades aqui!

Saudações Alvinegras!